Saturday, August 30, 2008

Camping


Esse final de semana o Steve nos levou para acampar nas montanhas (thanks Steve!). A gente saiu na sexta, no final da tarde, e chegamos nas High Uintas perto das 8h30 da noite. A gente jantou, fez uns marshmallows, ficamos de papo e fomos dormir. No sábado, acordamos bem cedo e saímos caminhando ao redor do nosso camp site. Depois disso, fizemos almoço, arrumamos tudo, e chegamos de volta em Salt Lake City perto das 5h da tarde.
Esse lugar (as High Uinta Mountains) é muito legal, e como o Steve conhece a região tri bem, a gente acampou em um lugar onde não tinha ninguém (literalmente) a umas boas milhas de distância. A vantagem disso é que o lugar é extremamente sossegado. A desvantagem é que para chegar lá a gente tem que sair da estrada asfaltada e dirigir em uma estrada de terra (não, na verdade não é uma estrada de terra.. É uma estrada de pedras, as in boulders), por umas duas horas, para subir nas montanhas mesmo. A estrada é tão bumpy, mas tão bumpy, que o Steve em uma 4x4 Xterra não fez mais de 5 milhas por hora no caminho inteiro. Mas o lugar que a gente achou vale toda a estrada esburacada e pedregosa (vocês podem ver pelas fotos :) ).
É bem impressionante como é barato ter esse tipo de hobby aqui. O Carlos achou uma barraca (grande, para caber um casal + mochilas) por $22.00! Eu não precisei comprar uma, porque o Dave me emprestou a dele. Mas eu tenho certeza que se eu tivesse que comprar, não iria pagar muito mais do que $20.00 também.
Quando a gente chegou lá, arrumamos nossas barracas (a gente tava, ao total, em 10 pessoas: O Steve, a Kristy (esposa do Steve), o Carlos, a Adriana e eu (em um carro), e o Josh, a Julie, o marido da Julie, o Mikey e o filho do Mikey no outro carro). Depois disso, a gente fez uma fogueira para cozinhar nossa janta. Outra coisa esquisita daqui é que como o clima é muito seco, é ridículo de fácil de fazer fogo de chão pegar. Qualquer galho que tu acha no chão serve de lenha, basicamente, e tu só precisa de um ou dois fósforos e um pouco de paciência para ter uma fogueira bem de verdade. Guess forest fires make much more sense now..
Outra coisa muito tri: a quantidade de estrelas que dá para ver a noite é impressionante. Como o lugar é bem longe de tudo, não tinha luz nenhuma para incomodar, e a Lua só surgiu bem tarde, então também não atrapalhou. Além disso, o clima seco fez com que a noite estivesse espetacular, sem nenhuma nuvem. Mas é engraçado que não dá para reconhecer nenhuma constelação, nesse maldito hemisfério de cabeça pra baixo em que eu tou...
Depois da janta (muito boa, também, por sinal (thanks again Steve and everyone who helped cooking) ), a gente comeu S'mores de sobremesa (S'more == marshmallow + chocolate + graham crackers, derretidos na fogueira). It's seriously good. Como todo mundo tava mais ou menos cheio, a gente ficou um pouco de papo e foi dormir, acho que perto da meia-noite.
No dia seguinte, a gente acordou cedo (perto das 8h da manhã), tomou café, e foi caminhar. O nosso acampamento ficava logo abaixo de uma encosta rochosa bem alta, que corre Sudoeste-Nordeste. A gente decidiu seguir essa encosta indo para Nordeste, porque tem um lago nessa direção (o Hourglass Lake). Depois de uns 15 minutos de caminhada, mais ou menos, a gente chegou no lago, onde a gente ficou de papo e fazendo concursos de quem joga pedras mais longe no lago. No meio do caminho da caminhada, eu inventei de escalar até mais ou menos a metade dessa encosta para conseguir umas fotos com uma vista melhor. Eu até consegui as fotos, mas eu lotei o espaço do flickr, então só uma dessas fotos está lá. 
Pelo meio dia, a gente (o Carlos a Adriana e eu) voltou para o acampamento, enquanto o resto do pessoal continuou caminhando em volta do lago. Perto da uma e pouco da tarde, a gente começou a fazer uns cachorros-quentes, quando todo mundo voltou da caminhada, e então todo mundo almoçou junto. Depois disso, a gente começou a arrumar as coisas, desmontar as barracas, e pelas três da tarde a gente tava saindo do acampamento. Mais uma hora e tanto de estrada ruim, uma hora de estrada boa, e a gente estava de volta em Salt Lake City. Nice weekend overall (as fotos tão no Flickr, como sempre).

Thursday, August 28, 2008

Speaking the Obvious


Hoje eu tive a oportunidade (tempo + actually remember it) de assistir a uma palestra que eu já tinha ouvido falar há bastante tempo, de um cara chamado Randy Pausch. A palestra toda está disponível no youtube, sob o título 'How to Achieve your Childhood Dreams'. A palestra dura um pouco mais de uma hora, e vale cada minuto. Vejam (porque eu vou falar dela, basicamente).

O pano de fundo desse cara é o seguinte: Ele era um professor de Ciência da Computação na Universidade de Carnegie-Mellon, e trabalhava na área de Realidade Virtual e Interação Homem-Computador. Acontece que ele foi diagnosticado com câncer pancreático, e eventualmente, depois de vários tratamentos sem sucesso, os médicos disseram para ele que ele tinha entre três e seis meses de vida saudável pela frente (ele faleceu em Julho desse ano). Essa palestra é (como diz o nome no youtube) a Last Lecture dele na Universidade. Ele não fala de absolutamente nada técnico (aliás, fora os exemplos da vida dele que ele usa, a palestra não tem nada a ver com Computação).

Em geral, ele dá vários conselhos que teoricamente servem para alcançar melhor os sonhos da pessoa.

So. A primeira consideração que faz sentido se perguntar é, basicamente, who the hell is this guy? Why should I trust him? Even more, why should I trust him but not her?

Bom, se existisse tempo e recursos infinitos, faria sentido aceitar conselhos de todo mundo, porque os conselhos ruins seriam "absorvidos" pelos conselhos que prestam (sim, eu gosto de acreditar que idéias ruins tem medida 0). Mas de qualquer forma, mesmo que elas não tenham medida 0, isso não é tão importante, porque na vida real não existe tempo e recursos infinitos, então uma pessoa é obrigada a ouvir a alguns conselhos e não outros. Simplesmente não tem tempo suficiente para tentar tudo. A questão daí vira: Ouvir quem?

Eu acho que uma resposta que faz bastante sentido é olhar se a pessoa realmente faz o que ela diz (porque se o conselho dela é bom de verdade, porque ela mesma não usaria?), e se funciona. Esse é um ponto bem importante que eu vou voltar depois. Anyway, lendo o verbete desse sujeito na wikipedia, dá para ver que aparentemente as idéias dele fazem sentido (pelo menos mais do que a média, considerando o que ele fez ao longo da vida dele. Os exemplos na palestra só corroboram a idéia de que ele foi um cara bem sucedido, em geral). Tudo bem, então a gente se convence de que não é uma má idéia ouvir o que ele tem pra dizer.

A palestra começa, e ele não diz nada demais! Ao invés disso, ele diz umas coisas óbvias, do tipo "Seja honesto", e "trabalhe duro", e "seja humilde"! A credibilidade dele começa a cair, porque o que ele diz sounds an awful lot like auto-ajuda. Tudo bem, vamos dar mais uma chance para ele, porque o que ele fez parece funcionar. Mas então porque soa como tão ingênuo o que ele tem para dizer? Porque a gente se convence de "Ah, eu não preciso ouvir isso. Eu achei que ele tinha realmente alguma coisa pra me dizer"? 

Eu tenho duas coisas para falar sobre esse argumento: 
1) Aparentemente o óbvio que ele fica falando não é tão óbvio assim, pelo simples fato de que nem todo mundo virou professor Tenured na Carnegie-Mellon ("mas eu não quero ser professor!" Regardless, o meu ponto é que nem todo mundo é feliz e bem sucedido). E 
2) Mesmo que o que ele fala seja totalmente óbvio, é válido e importante falar as coisas óbvias totalmente alto, so that everyone sees the big elephant in the room.

Outro ponto interessante é pensar em motivos pelos quais essas atitudes todas que ele vende na palestra funcionam. Porque ser bom com as pessoas, e honesto, e pensar nos outros, e pedir desculpas sinceramente, se paga a longo prazo? O Pausch acreditava em Karma, ou talvez ele só chama de Karma o seguinte, que faz bastante sentido para mim (eu não me dei conta disso, eu aprendi): Se tu faz o bem para um número suficiente de pessoas, é uma questão de estatística que as pessoas eventualmente vão fazer o bem de volta para ti. E de novo, isso não é wishful thinking. A vida desse cara é um atestado de como esse tipo de atitude funciona, e gera resultados.

Bom, na palestra ele dá alguns exemplos, e fala de umas coisas que eu quero citar:
1) Ele fala que quando alguém te critica, não é para tu ficar chateado, ou irritado, ou não ouvir o que essa pessoa tem para falar. O problema de verdade, segundo ele, é quando tu sabe que tu tá fazendo alguma coisa errada e ninguém te corrige. Nesse caso as pessoas já desistiram de ti.

Hmm, isso é muito bonito na teoria (só deixando bem claro: eu concordo com ele, mas com um detalhe a mais). Dizer o que ele diz assume que as pessoas são infinitamente capazes, em princípio, de ouvir calmamente a todas as críticas do mundo de bom coração. 

People just don't work like that. Se tu tiver passado um mês trabalhando em alguma coisa só para alguém te dizer que está horrível, é óbvio que tu vai ficar irritado pessoalmente com a pessoa. Afinal, existe uma parcela de esforço tua não trivial naquilo que tu fez. There's a stake, um risco, de certa forma tu depende do resultado (se não, não tem sentido estar fazendo whatever). O que diferencia uma pessoa que sabe ouvir de uma que não sabe não é que a que sabe ouvir não se irrita. A diferença é que a pessoa que sabe ouvir, depois de responder no calor do momento, vai para casa, e vai parar e pensar honestamente sobre quais partes da crítica realmente fazem sentido, e vai tentar mudar. Se essa pessoa for realmente especial, ela vai no dia seguinte falar com quem fez a crítica e pedir desculpas (de novo, earnestly) pela grosseria, e vai tentar iniciar uma troca de idéias produtiva para gerar um resultado final globalmente melhor. 
O meu ponto é que as pessoas têm um ego (todo mundo tem), e ele dói. Negar isso adianta tanto quanto enterrar a cabeça na areia esperando que ninguém vá te ver (avestruzes não fazem isso, though). O que adianta é assumir que o orgulho se fere, mas, mesmo assim, ter controle suficiente para entender o que os outros têm para te dizer. E também não é uma habilidade inata da pessoa. Isso se consegue com treino. No começo, tu tem quase que atuar, dizer "ah tá talvez tu tenha um ponto". Eventualmente, tu vai realmente pensar no que os outros têm para dizer, e vai ser totalmente natural se dar conta de que as vezes tu fala bobagem (a semsação de se dar conta que tu tá errado na verdade é bem boa, porque ao mesmo tempo que tu errou, tu sabe que alguém acertou, e assim o problema se resolveu globalmente). E o interessante disso é que vai te deixar muito mais confortável em mostrar pros outros quando eles falam bobagem.

Eu não quero falar muito mais da palestra, porque o Pausch tinha um discurso muito melhor do que o meu, mas eu só quero dizer mais uma coisa, uma coisa que funciona particularmente pra mim. Se alguém te pergunta se tu é capaz de fazer alguma coisa (uma prova, um trabalho, um artigo, uma maratona, whatever), existem três alternativas: ou tu sabe que tu é capaz de fazer isso, o que não tem problema nenhum, ou tu sabe que tu não é capaz, que também não é um problema (pelo menos não um problema do ponto de vista de algo que tem que ser resolvido). O problema aparece quando tu não tem bem certeza se tu é capaz de fazer o que te pediram. Nesse caso, eu acho que faz muito mais sentido responder que sim, tu é capaz de fazer whatever, e depois tu vai lá e aprende. Eu digo isso porque, se tu te considera uma pessoa de palavra, o fato de que tu diz que tu é capaz de fazer alguma coisa quase que determina o fato de que tu é capaz. Não é uma questão de pensamento positivo. É uma questão de teimosia pura. Tu disse que tu ia fazer tal coisa, então tu vai fazer tal coisa. Ponto. Eu fico surpreso como isso funciona como motivador pra fazer as coisas, e como tu te sente bem no final do dia pensando que tu realmente pulled it off.

E uma última coisa que eu vou ser arrogante o suficiente pra dizer que o Pausch não fala na palestra dele. É totalmente essencial saber que tu tá fazendo as coisas, e tomando as decisões que tu tá tomando, pelos motivos certos. Isso significa que tu não deve ser honesto, ou sincero, ou humilde, porque é bonito. Não! Fazer essas coisas só faz sentido enquanto elas funcionam. Se alguém consegue (muita gente consegue fazer isso, actually) sinceramente construir um conjunto de valores que funciona para essa pessoa (funciona == torna a pessoa feliz), a pessoa deve seguir esse conjunto de valores, mesmo que a pessoa roube, trapaceie, e cometa todo tipo de atrocidades morais. Isso incomoda, mas é a verdade. Seguir os valores porque eles são bonitos é meio que nem Teoria das Cordas: é tri bonito, tri elegante, mas não leva a lugar nenhum. A questão que salva o dia, no final das contas, é que honestidade funciona in the long run. It really, really does.

Friday, August 22, 2008

I can haz bike now

The news are in: comprei uma bicicleta! :)
Agora eu posso ir para a universidade e voltar sem ter que ficar pegando a mountain bike do John emprestada.. And besides, agora qeu eu investi um pouco na bicicleta, vai ser um incentivo a mais para eu não vagabundear e ir pro trabalho de carro.
É bem impressionante como é fácil conseguir coisas usadas perfeitamente boas aqui. Logo que eu cheguei, eu comecei a procurar no craigslist por uma bicicleta. No começo eu estava atrás de uma mountain bike, que é pra ser mais versátil.. Mas quando me falaram que uma road bike é mais leve, e bem mais fácil de andar (mais fácil = menos força pra gente fora de forma como eu), eu mudei de idéia.
Bom, voltando ao craigslist: eu olhei acho que por uns dois ou três dias até achar uma bicicleta interessante (o problema é que eu preciso de uma bicicleta meio maior do que a média, então não tinham muitas opções).. Anyway, daí eu achei uma Peugeot road bike da década de 80. Parecia bem interessante, e considerando que eu queria uma bicicleta logo, era o bicho. O único detalhe era o preço meio salgado: $200 dólares.
A gente deciciu (o Mike e eu) passar no Salt Lake City Bicycle Collective para ver se tinha alguma coisa mais barata ali. Esse lugar é bem interessante.. Basicamente é um lugar onde as pessoas podem ir, e tem uma oficina da comunidade, então qualquer um pode chegar lá e consertar sua bicicleta. Além disso, eles aceitam doações de bicicletas quebradas, trocam as peças que não funcionam, e revendem por um preço bem baixo. Mas ao mesmo tempo, é um lugar meio esquisito, porque ninguém realmente trabalha lá, é só gente que resolve hang out lá e ajuda quem tiver passando.. it's kinda weird, mas a idéia do lugar é bem interessante.
Well, bike collective aside, a gente passou lá e não achou nada que fosse do meu tamanho. Como a gente tinha combinado de encontrar o cara da Peugeot pelas 7h30 da noite, a gente ainda tinha bastante tempo.. então a gente foi num Arby's jantar e passamos num Walmart pra comprar meu capacete.
Quando a gente chegou na casa do cara, ele não atendeu na hora, mas ele tava em casa e abriu a porta soon enough. O sujeito era tri gente fina, daí ele me mostrou a bicicleta, eu dei uma volta, o Mike e o John também (eles entendem um monte de bicicletas, e foram nice enough de ir comigo.. thanks a lot!!), e a bicicleta estava em ótimas condições. O único problema era o preço, mas aí eu fui falar pro cara, basicamente, que eu tava disposto a pagar até $150 dólares. O que ele respondeu foi demais:
"You look like a nice enough guy, and 150 bucks is still a lot of money.. Now that I see you're actually going to ride it, I can give it away for $125.. how's that sound?"
Well... ok then!
No final das contas eu saí de lá com uma 12-speed road bike em ótimas condições por uma pechincha. Great deal. Hoje já fui pra faculdade com ela, e realmente, é bem mais leve de andar do que uma mountain bike. O único detalhe é que a mountain bike que eu estava usando tinha 21 marchas, e a minha agora tem só 12, então dá um pouco mais de trabalho uphill.. e os shifters são num lugar diferente de onde eu estava acostumado, so it'll still take some getting used to.. mas all in all, foi um excelente negócio e eu tou bem feliz com a minha bicicleta nova :)
Oh yeah, hoje eu recebi meu adiantamento! Yay :)
Fotos da bicicleta (e do meu monster dual 24" desktop) estão no Flickr...

Tuesday, August 19, 2008

But your lovin' don't pay my bills...


So, hoje teve uma reunião para mais ou menos decidir o que eu vou fazer (ou melhor, decidir uma das sei lá 5 coisas que eu tou fazendo). Daí eu falei para o Cláudio que o computador que eu estava usando não tinha exatamente o que eu precisava. Eis que ele me responde "Ah eu tenho uma nVidia GeForce 9800GX2 sobrando no meu escritório. Pega aquela máquina (aponta para um Opteron Quad Core), descobre a fonte que tu precisa pra placa de vídeo e me avisa que eu vou mandar comprar, daí tu pode pegar a placa pra ti."

Hmm.. ok.

E quando ele tava saindo da sala, ele apontou para umas caixas da Dell, "Ah! Antes que eu me esqueça, pega dois desses monitores pra ti, dai tu vai poder ter dois monitores LCD do mesmo tamanho".

Resultado, agora eu tenho um Opteron QuadCore com uma 9800GX2 em dois monitores da Dell de 24", em... algumas horas. Fica difícil não querer work your ass off com um incentivo desses :)

Sunday, August 17, 2008

Stir-fried vegetables


1x Red Pepper
2x Large Carrots
Broccoli
Green Beans
Soy Sauce

Chop all vegetables. Heat a wok with olive oil and add vegetables. Cook until vegetables are firm, always stirring. Add the soy sauce and cook for a few more minutes. Serve over rice soaked with more soy sauce.

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Morando na casa de um vegetariano, eu tinha duas opções:
1) Aprender a comer verdura
2) Morrer de fome

Hmm.. can anyone guess which way I went?

Fotos decentes

Há! Descobri onde estavam as fotos que eu tinha colocado no Flickr, mas em um tamanho decente. Então eu substituí todas as fotos por suas correspondentes num tamanho que preste. Check it out!

Friday, August 08, 2008

One week checklist


Considerando que hoje é quinta-feira, faz sentido dizer que eu estou aqui há uma semana (na verdade eu tou há um pouco mais de tempo, mas meu tempo útil começou na quinta passada).. As coisas estão começando a acontecer de maneira interessante; meu inglês não está tão absurdamente gaguejante como tava antes (much room for improvement still, though..), eu já me acho na cidade mais ou menos sem problema (no sentido de saber as direções, obviamente não me perguntem onde ficam as coisas), já estou mais familiarizado com o SCI, e já comecei a fazer coisas interessantes no trabalho.

Note to self: must get in shape! Hoje a gente (o John e eu) foi para o SCI de bicicleta, e eu não consegui fazer o caminho inteiro! (quer dizer, faltaram uns 20 metros quando eu comecei a caminhar heheheh) Apesar de ter sido ridiculamente difícil para um cara fora de forma, é muito agradável andar de bicicleta por aí. E, obviamente, como a ida é uphill, a descida é downhill, which is looootsa fun...

Por enquanto eu tou usando a dirt bike do john (ele tem uma road bike, que é uma daquelas bicicletas com os pneus bem fininhos), mas eventualmente eu vou comprar uma bicicleta para mim (tinha uma bem barata já na Craigslist, mas como o cara não me respondeu, eu assumo que ela já foi vendida)

Pandora! Pandora é interessante. Considerando que eu não tenho (e nem vou ter, provavelmente) acesso às minhas mp3, eu consegui montar uma rádio no Pandora que acerta tipo uns 95% das minhas músicas, which is pretty nice...

Wednesday, August 06, 2008

Promoted

So, meu irmão e a Adriana (his wife) "terminaram" a mudança daqui da casa (entre aspas porque eles ainda têm que comprar algumas coisas para o apartamento novo, e provavelmente tem algumas coisas deles ainda na casa), o que significa que o meu quarto está vago! Não, eu não ia ficar o ano inteiro dormindo no porão/sala (not that I'd mind, really).. Então agora eu tenho um quarto para mim.. Já coloquei algumas fotos dele no flickr, e bonus, descobri o problema de downsampling, então as fotos novas estão em um tamanho respeitável. Mas, como eu sou um lazy f*ck, eu não atualizei as fotos antigas com as versões de resolução boa. Qualquer hora eu faço isso.

So, comparando o quarto com o daí de Porto Alegre:

Tem TV? Não
Tem Som? Não
Tem Cama? Sim, grande :D
Tem todos os meus livros e coisas? Não

anyway, o quarto é bem nu, mas serve o seu propósito, which is, crash after playing rockband downstairs...

PS: Agora tem um link direto para a página do Flickr ali do lado, todo em maiúsculas, em negrito. Can't miss it.

Tuesday, August 05, 2008

Fotos

So, por algum motivo estranho que eu ainda não tive tempo/paciência para descobrir, a minha câmera está tirando fotos bem pequenas.. Mas anyway, eu estou colocando algumas coisas bem interessantes no meu flickr, so go check it out! Depois que eu resolver esse problema deve ter fotos de tamanho respeitável, tipo 1024x768 (mais que isso eu não acho muito necessário, really, ainda mais que o flickr tem limite de tamanho)

Saturday, August 02, 2008

Flickr notice

Graças às maravilhas da tecnologia, eu tenho uma câmera fotográfica comigo aqui em SLC. Então eu vou fazer o possível para me lembrar de tirar fotos de coisas interessantes, das vistas, etc. etc. etc.. Como eu não tenho Orkut, eu vou postar as fotos numa conta do flickr:


Por enquanto só tem umas cinco fotos do porão da casa, mas a idéia é ir colocando coisas interessantes ali.

Regrouping

So, finalmente eu consegui uma máquina para eu usar tipo whenever. Ainda não comprei nenhuma pra mim, acho que isso vai ficar mais ali pro natal.. Bom, então ontem e hoje eu tirei o atraso das coisas que aconteceram essa semana e coloquei tudo aqui. Pra fazer sentido cronológico, leiam de baixo pra cima. Começa no post de Guarulhos e vai até o pouso de emergência no JFK. Enjoy.

Brace! Stay low!


So. Yeah. Esqueçam o sensacionalismo maldito dessa notícia, porque não foi nem perto de tão caótico assim. O que aconteceu foi o seguinte:

Na decolagem, o avião começou a acelerar, normalmente, até a hora que ele tava a uns 70% da velocidade de decolagem, e a gente ouviu um estouro bem forte no lado direito do avião. Depois disso ele trepidou um pouco na pista, e o piloto puxou o avião para decolar logo.

A decolagem daí foi normal, mas a parte estranha foi que o piloto não subiu muito. Ficamos a tipo 1000m (o avião da Delta tem telinhas de LCD na frente de cada poltrona, então dava para monitorar os dados do GPS do vôo).

Daí uns 10 minutos mais tarde, o piloto anunciou o que tinha acontecido, um pneu estourado na roda direita. Ele ficou voando por uns 40 minutos em círculos para queimar combustível, e depois decidiu que iria para Cincinatti, onde a gente iria pousar e pegar outro avião direto para SLC. Mas depois que o pessoal da torre informou pro piloto que eles tinham encontrado uns pedaços de pneu na pista do JFK, ele achou mais seguro voltar pra NY mesmo. Então a gente voou por mais umas três horas em volta da cidade e pousamos de volta.

Na hora do pouso foi engraçado que o piloto pediu para a gente assumir as posições de emergência (brace positions), que são aquelas que se vê nos cartões de segurança na frente da poltrona. E o mais estranho é que quando a gente tomou essas posições, as aeromoças ficaram repetindo, lá do fundo do avião, "Brace! Stay Low!, Brace! Stay Low!" até o vôo ter terminado de pousar na pista. Procedimento de segurança, I guess...

No final das contas o resultado final disso tudo foi que ao invés de eu chegar em SLC as 18h da terça, cheguei as 6h da manhã da quarta, porque o vôo que era pra substituir o nosso, que saía as 22h45, atrasou também. Guh-reat.

New York


Bom.. o vôo da JAL chegou no horário no JFK, e daí eu fui pra imigração, que foi bastante rápida. De novo, não pediram para olhar minhas bagagens nem nada. Não fizeram nenhuma pergunta difícil, a ponto que eu ainda acho que eu estou ilegalmente aqui, por ter esquecido de passar por algum guichê (brincadeira, mãe). 

Como tinha falado, eu tinha uns planos de visitar algumas partes de NY via metrô, enquanto esperava meu vôo da Delta, que só sairia as 15h30. Bom, eu tava no JFK com uma mala e uma mochila, então precisava despachar a mala logo pra não ficar carregando ela a tarde inteira. Daí fui ao terminal da Delta (sim, a Delta tem um terminal maior que o Salgado Filho só pra ela no JFK) pra fazer meu check-in, e isso era umas 9h da manhã, e descobri que era muito cedo pra fazer o check-in. Tinha que esperar até as 9h30. Então eu esperei, e fui lá fazer as papeladas. Ao que fico sabendo que a minha bagagem está 16 pounds overweight (uns 8kg). Daí isso já gerou uma confusãozinha, e tive que pagar uma multa e tal. Além disso, descobri que meu vôo tava overbooked. Considerando que a essas alturas já eram umas 11h da manhã, eu achei melhor abandonar os planos de visitar NY e ficar perto do portão de embarque pra garantir meu lugar, o que significa que não tem nenhuma foto do Rockerfeller Center e coisas do tipo (pelo menos por enquanto).

De qualquer forma, tinha bastante coisa pra fazer no JFK, que é um aeroporto gigante. Terminei de ler um livro que eu tava há um ano pra ler (which is good, porque aí eu já pude trazer ele e devolver pro meu irmão, que me emprestou ano passado). Finalmente, depois de um almoço no Wendy's, o avião embarcou mais ou menos pontualmente às 15h30, and then it got really interesting...

日本語は楽しみである


So, meu voo internacional saia de Guarulhos as 22h55, entao tinha bastante tempo. Eu aproveitei pra fazer o check-in cedo (foi bom, porque tinha fila), e depois entrei logo na area de embarque.. a policia federal foi bem facil, nao me perguntaram nada sobre minha mala nem nada. Dai eu fiquei ali pela area de embarque jogando mais um pouco de DS ateh a bateria acabar, e depois embarquei.. o voo da JAL foi bem tranquilo, tudo bastante no horario, e atendimento tri bom, mesmo pra classe economica. Pena que meu lugar nao era muito espacoso. O ingles das aeromocas japonesas eh tri bom, pelo menos se comparado aos das brasileiras. Com certeza elas tem sotaque, mas a gramatica eh impecavel, e a diccao eh bem clara. Makes you wonder que tipo de curso de ingles se cobra pra aeromocas brasileiras...

Chegando no JFK, a imigracao tambem foi bem rapida (soh tinha fila, imaginem um 747 lotado fazendo imigracao ao mesmo tempo oO..) lah tambem nem quiseram saber de olhar minha mala nem nada, soh me deixaram passar direto.