Sunday, March 26, 2006

Poder Legitimizado

Algum psicanalista já deve ter pensado no que eu vou dizer, e deve ter dado um nome apropriado pro conceito. Como eu não sei de nada disso, eu decidi chamar isto em que eu pensei de "poder legitimizado". Funciona assim:
"Sempre que existir algum conjunto de circunstâncias que permita que uma pessoa, ou um grupo de pessoas, exerca alguma forma de poder sobre outrém, este grupo vai invariavelmente abusar do dito poder para proveito próprio, sem necessariamente respeitar a condicão daqueles que estão subordinados a ele."
Bom. Um pouco de explicacão. Eu resolvi chamar isto de poder _legitimizado_ porque uma parte importante do conceito é o fato de que esta posicão de poder deve ser reconhecida pelas pessoas à volta do executor. Como todas as regras de comportamento humano são "fiscalizadas" somente por opinião alheia, é importante que a "peer pressure" ao redor deste poder o considere legítimo. Isto é, que as pessoas ao redor da situacão como um todo concordem com o direito da pessoa ter este poder. A partir daí, surgem conseqüências absolutamente incríveis, que revelam muito sobre a natureza humana. Todos os exemplos, e invariavelmente todos, acabam descambando para abuso de poder. Este abuso pode vir de formas malignas ou benignas, obviamente, dependendo da gravidade do contexto. O comportamento social de criancas, apesar de exibir esta faceta, não deixa marcas permanentes em ninguém. Políticos abusando de suas imunidades, ou militares sendo excessivamente violentos, por outro lado, podem ter efeitos negativos muito fortes em outras pessoas.
O que eu quis mostrar aqui na verdade é uma nuance da natureza humana. Ou seja, acho que é muito importante que nós nos demos conta de que as pessoas _são_ assim. Ou seja, se forem dadas as oportunidades, os seres humanos _irão_ indubitavelmente abusar do poder que receberem. E não adianta fechar os olhos para este comportamento "instintivo" e querer que uma sociedade funcione. Devemos basear os modelos de educacão no fato de que os humanos _nascem_ com esta tendência, e que devemos portanto tentar, com o desenvolvimento dos infantes, amenizá-la ao máximo. Pois obviamente ninguém deseja uma sociedade sem regras onde as pessoas se matem livremente pela rua.
--- Seção "Do dia" ---

Música do dia:
Pink Floyd - Several Species of Small Furry Animals Gathered together in a Cave and Grooving with a Pict
Piada do dia:
Fato imbecil do dia:
Frase do dia:
"Defina o menor número inteiro que não pode ser expresso por nenhuma frase com menos de 1000 caracteres."
- G. Berry

Thursday, March 23, 2006

Bits, chess and two smoking barrels



Vamos comecar pelo básico. Um computador sabe somar? Aposto que esta pergunta pode disparar muitas respostas e uma grande polêmica que vai, invariavelmente, acabar no Quarto Chinês. Pois vou falar um pouco sobre o que eu penso.
Considerem a seguinte pergunta: Uma pessoa com educacão básica sabe somar? Com certeza este questionamento não irá construir uma polêmica tão grande. Talvez sobre educacão, e acabe descambando para política (esse política era pra dar num link pra http://www.christianitytoday.com/, mas o blogspot não quis participar da minha piadinha ácida :( ), mas não sobre cognicão e inteligência artificial.
O ponto é que a pergunta "Uma entidade sabe somar?" Não é definida suficientemente fora de contexto. Quando nos perguntamos isto a respeito de humanos, esta mistura é aceitável, porque como a maioria das pessoas concorda sobre a resposta, considera-se que não há polêmica. Entretanto, esta "cortesia" de se ser mais tolerante com o significado não é extendida quando nos referimos a computadores ou calculadoras ou ábacos. (eu pessoalmente acho isto preconceituoso, mas como estou aqui para convencer _outras_ pessoas do que eu penso, vou tentar contornar esta situacão)
Sejamos "intolerantes", então. Vamos redefinir a pergunta de saber somar em outros termos. O que é somar? Admitamos que somar dois números consista em receber dois valores diferentes, e devolver o valor que corresponda a "soma" deles (me falta o conhecimento matemático para definir melhor isto, mas para meus propósitos esta definicão já é suficiente). Ok, já sabemos o que é "somar" duas quantidades. Agora, o que é "saber" fazer alguma coisa? Admitamos que "saber" executar alguma tarefa seja executar esta tarefa de modo que o resultado esteja correto (para meu argumento, correto só precisa ser passível de inspecão humana). Simplificando, isto tudo significa que "saber somar" significa ser capaz de executar a tarefa "pegar dois valores e devolver sua "soma" " de maneira correta. Um computador é capaz de fazer isto? Sim. Tentem!

Menu Iniciar -> Programas -> Acessórios -> Calculadora

O fato de que nem todas as somas em computadores devolvem resultados corretos não implica na sua incapacidade de somar, pois eu duvido que alguém aqui seja capaz de somar 120982508475230948745 com 3104872476301844587 e encontrar o resultado correto. E mesmo assim, todos nós concordamos que seres humanos são capazes de somar. (para quem se aventurou, o meu computador disse que o resultado é 1.2408738095153279 * 10^20. Sim kiko, este não é o valor exato, mas é bem mais perto do que eu chegaria de cabeca, eu acho)
OK. Concordamos, por um processo lógico simples, que computadores "sabem somar". Agora, vocês querem saber "como" eles fazem isso? (all hail arq0 :D) Eles simplesmente consultam uma tabela de verdadeiro/falso para os dígitos do número, e, dependendo da condicão, devolvem um certo dígito novo. A tabela foi feita de forma que isto "funcione". Alguém pode dizer que simplesmente consultar numa tabela não conta como somar, mas experimentem somar dois números num papel para ver o que vocês pensam: no final das contas o algoritmo vai se resumir a manipular os símbolos + 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 no papel e consultar uma tabela que diz algo do tipo "se d1 = 5 e d2 = 7 então resultado = 2 e vai 1". E isto é _exatamente_ a tabela que está dentro de um computador, com a diferenca que a dele é em base 2.
Vejam só, agora já concordamos que computadores "somam tanto quanto humanos". O próximo passo é, de acordo com o título, determinar se computadores "sabem jogar xadrez". O argumento é semelhante, e vai algo por estas linhas: Se concordamos que "jogar xadrez" significa saber as restricões de movimentos das pecas, e saber executar somente movimentos legais, um computador joga xadrez (de novo, experimentem! ChessMaster will do the trick). Se consideramos "saber" jogar xadrez como sendo a capacidade de julgar se uma determinada posicão é boa ou ruim, e portanto ir até esta posicão ou evitá-la, um computador _também_ faz isso (MiniMax). E a parte mais interessante: vamos considerar que "se uma entidade A é capaz de produzir um resultado _vitória_ dentro do conjunto de regras do xadrez, jogando contra uma entidade B um número considerável de vezes, onde a entidade B já se considera que "saber jogar", então a entidade A também sabe jogar". Em termos porcos, se alguém ganha de outro alguém que é bom, aquele primeiro alguém também é bom. E vejam só que surpreendente! Um computador já ganhou em um match do Gary Kasparov (e eu acho que ninguém aqui vai _ousar_ dizer que o Kasparov joga mal)... Portanto, se admitimos que jogar xadrez constituí em saber as regras, prever movimentos, e ganhar consistentemente de entidades que jogam xadrez, um computador sabe jogar xadrez.
Ficaria a critério do leitor encontrar outros exemplos diversos sobre coisas mal definidas que, quando são bem definidas, nos levam à conclusão de que computadores sabem fazê-la. Entretanto, eu pretendo encontrar uma lógica subjacente a isto tudo: Esta lógica consiste em criar uma abstracão da seguinte maneira: Se nós temos um determinado evento, podemos considerar que uma entidade "saber fazer" este evento significa que esta entidade é capaz de, dadas _todas_ (este "todas" e o próximo são, really, a chave do argumento) as entradas necessárias para a execucão do evento, ela devolve uma saída "satisfatória" em _todos_ os critérios. Essa abstracão "caixa-preta" é o que nos permite finalmente chegar ao argumento do quarto chinês e dizer que aquilo é bullshit. Pois, se a pessoa dentro do quarto chinês responde a _todas_ as entradas como se entendesse chinês em _todas_ as saídas (mesmo que lá dentro só exista uma tabela bem grande), ela efetivamente entende chinês. Logo, se um computador responde a _todas_ as entradas de maneira satisfatória em _todas_ as saídas, ele é sim, capaz de "pensar". Pois o que nós fazemos, se não responder todas as entradas de forma satisfatória?

Phew. Me xinguem a vontade agora :)
(Strong AI rules)
--- Seção "Do dia" ---

Música do dia:
Pink Floyd - Pow R Toc H

Piada do dia: (tem uma!!!)
Reunião de animais. O leão chega e diz pra todo mundo, se exibindo: "Com o meu forte rugido, toda a savana teme o meu poder!", ao que o tubarão responde "Pois isso não quer dizer nada, eu e meus afiados dentes somos os soberanos dos mares". Nisso, os ursos rapidamente se levantam em falam "Grande coisa! Nós, com nossas garras e grunhidos (?) somos as feras mais temidas do norte."
A galinha, lah no fundo, meio bêbada, olha pra eles e diz "Grande merda! Voces ficam tudo gritando, e eu só preciso dar um espirrinho pra cagar o mundo todo."
Fato imbecil do dia:
A minha turma mudou do colégio, mas continuam se arriando só porque eu não via Chaves :(
Frase do dia:
"Esta afirmativa é verdadeira e não pode ser provada."
(ou algo parecido com potências de números primos...)
-Kurt E. Gödel (a primeira trema do blog! yay!)

PS: O post ficou comprido então eu nao reli antes de publicar. Perdoem os erros que podem ter aparecido...

Monday, March 20, 2006

Eleicões

(Alguém sabe o caractere especial pra que o diabo da cecedilha funcione?)

Bom. Deixando as outras discussões mais "baixo-nível" de lado (i.e. existência, biologia, moral e matemática), vamos falar sobre eleicões. Em outubro deste ano, cerca de 115 milhões de eleitores irão decidir quem será o presidente pelos próximos 4 anos (existem outros cargos que serão votados, mas acho que posso dizer que a presidência é o mais importante). Assumindo que a democracia é um sistema que funciona (algo que definitivamente não é uma verdade universal), e assumindo que o Brasil está totalmente submetido a uma democracia, nos resta somente decidir qual candidato nos parece mais atraente. O que devemos fazer, portanto, é pesquisar com afinco o passado dos candidatos, as medidas tomadas/aprovadas/apoiadas por eles e a posicão política deles como um todo. Isso é o que pouquíssima gente faz, e é o que eu acredito ser o essencial para formarmos um corpo votante consciente. Eu não sei ainda em quem vou votar (sim, porque a contar de 2006 este ilustríssimo cidadão que vos escreve comeca a votar também :) ), mas eu pretendo ter uma decisão bem definida até o dia das eleicões. Eu pretendo pesquisar a fundo o histórico dos candidatos, de seus partidos e etc. Mas, se eu tenho um blog na internet, porque restringir esta pesquisa somente aos meus olhos? Portanto, a partir da data em que todos os partidos já tiverem encaminhado seus candidatos à presidência, eu irei elaborar dossies destes candidatos e publicá-los aqui. Muitos destes documentos vão demonstrar minha opinião sobre os políticos em questão, e eu acho que a moral da democracia é essa mesma: Cada um argumenta o que pensa, e as idéias que tiverem a maior aceitacão serão, no final das contas, assumidas como as utilizadas. A quem interessar possa, vão aparecer "fichas" sobre os principais candidatos à presidência da república e, se o tempo permitir, vou fazer a mesma coisa com os candidatos ao governo estadual.

PS: o Garotinho ganhou a prévia do Rigotto ontem, e o Alckmin ganhou do Serra, pra quem não sabe.

Wednesday, March 08, 2006

If at first you don't succeed...


(não sei exatamente como termina este ditado, mas imagino que deva ser (ou deveria ser) algo do tipo "... try, try again.".

Como a maioria dos meus leitores sabe, segunda-feira eu comecei a *badaboom* faculdade. Quando eu chegasse em casa na segunda eu estava pensando em escrever direto aqui, mas turns out que eu estava extremamente _podre_ de cansado (eu ainda estou, actually, mas estou me acostumando com o estado que vai permanecer pelos próximos muitos anos).

Bom. O primeiro dia foi um choque. Absoluto. Um conhecido uma vez falou que ninguém que entra na universidade está de fato preparado para isto, e eu não concordava. Oh, how I was wrong... Indeed. O lugar é grande. E todos os prédios são iguais. E ninguém se importa com o que tu está fazendo (ou não). Ergo, ninguém está exatamente inclinado a te ajudar, ou dizer pra onde tem que ir. Resultado disso, eu cheguei atrasado no 1o dia e perdi a primeira aula de Cálculo. No harm done, gracas (cecedilha eu não consegui negociar com o teclado :( ) ao ensino de matemática do 2o Grau. Isto porque as primeiras duas aulas até agora foram uma revisãozona (fico pensando como seria se não tivesse tido o curso de pré-cálculo). Depois tive mais umas aulas que não foram aulas (porque todo mundo estava apresentando a cadeira e etc. e tal...). O RU estava fechado, porque não tinha luz, então eu comi um lanchezinho qualquer e fiquei com fome durante a tarde. Guh-reat. Não consegui conversar direito com ninguém no primeiro dia, e sei lá. Me senti muito estranho. Um choque, de fato.

Day 2. Como o título sugere, try, try again. Dessa vez cheguei em tempo (!) e assisti a todas as aulas. E as "aulas" comecaram a ser aulas mesmo, which is damn good. E eu comecei a falar com as pessoas do curso, which is also damn good. Ou seja, day 2 was pretty much ok.

Day 3. Melhor ainda que o 2. Só falta o trote agora, pra não ter que ficar indo pra faculdade todo dia com tênis chinelão (hahah isso soou estranho) e roupas velhas. E pra fechar com chave de ouro, um programinha que eu venho tentando fazer, efetivamente, há um ano e meio, funcionou, and I'm proud to inform que eu agora sei dizer a solucao do "Resta Um", deixando só uma peca no meio! (Sim, eu sou levemente desregulado, but alas...)
Música do dia:
Legião Urbana - Sete Cidades

Piada do dia:
Fato imbecil do dia:
Frase do dia:
"If there's anything more important than my ego around, I want it caught and shot now."
-Zaphod Beeblebrox

Thursday, March 02, 2006

Soberania Nacional


(perdoem a falta de acentos, eu ainda estou negocioando o layout do teclado com o Linux...)

George W. Bush esta na India assinando um acordo com o governo de la, sob os termos do qual os EUA ganharah direito de inspecionar 22 das 30 instalacoes nucleares que a India esteve desenvolvendo durante os ultimos anos (nao sei exatamente se este eh o numero exato de instalacoes, mas a ordem de grandeza eh por ai). Em troca, a India passa a poder comprar combustivel nuclear (alguem sabe exatamente o que eh isso?) e passa a poder importar tecnologia dos EUA para produzir energia nuclear. `A primeira vista isto parece bom (em se tratando de tecnologia nuclear eh sempre bom saber que alguem estah fiscalizando, seja quem for). Entretanto, surge a questao das 8 usinas que permanecem fora da fiscalizacao. Eh moralmente errado para um pais querer salvaguardar suas instalacoes? Outras nacoes tem o direito de fiscalizar assuntos de seguranca interna? Eu acredito que esta questao nao tem resposta, porque se baseia em um conceito que jah deveria ser muito ultrapassado: o conceito de Estado Nacional Soberano (o nome eh desnecessariamente grande, mas eu acho muito bonito, apesar de tudo...)

Por um lado (o lado dos Indianos), ha o direito de soberania sobre o proprio territorio, e a alegacao de que a India nao fiscaliza nada dentro do territorio americano. Isto tudo eh muito bonito, mas podemos com certeza dizer que, caso a India decidisse lancar um ataque nuclear sobre, say, o Brasil, nos teriamos o direito de fiscaliza-los! Isto porque eles estariam tomando uma decisao (a de atacar) que afeta o funcionamento interno do nosso pais. Eu acredito que estes dois argumentos estao corretos. Ou melhor, os dois estao errados. Eles se baseiam em "direitos" que a cultura (neste caso da humanidade como um todo) considera inalienaveis, tais como a sonhada soberania nacional.

Nacoes, como entidades independentes de agrupar e controlar pessoas, funcionavam muito bem quando as coisas eram menores; quando decisoes "internas" afetavam somente as pessoas "internas". Hoje em dia, entretanto, uma medida de salvaguarda `a agricultura americana pode destruir plantacoes no Brasil, e a febre aftosa no norte da Argentina aumenta os precos de carne na Franca. A internet permite que nos comuniquemos com o mundo todo instantaneamente, e armas de destruicao em massa permitem que nacoes aniquilem umas as outras de modo rapido e eficaz. Quase nao existem mais decisoes nacionais que afetam somente o pais que as tomou. Portanto, paises nao condizem mais com o funcionamento do mundo atual. Isto eh um exemplo pratico daquilo que eu falava em um post recente, de que nossos valores nao sao bem estruturados para vivermos como vivemos. As pessoas jah se comportam quase como se paises nao existissem, mas nos persistimos em encitar o "patriotismo" como sendo valor indispensavel para a construcao de uma pessoa cidadahn (tentem entender o hn como um til). Enquanto continuarmos tentando resolver problemas "internacionais" e nao problemas "intramundiais" (que coisa feia), este tipo de contradicao (vis-a-vis o caso da India) vai surgir, e sera insoluvel. O problema eh que reeducar o mundo inteiro para aceitar que paises nao fazem sentido eh algo muito complicado, e as pessoas em geral sao ociosas demais para faze-lo

Um porem importante: Entendam que eu sou contra a disposicao de fronteiras arbitrarias e governos pseudo-fragmentados. Diversidade cultural eh algo totalmente diferente. Internamente (dentro da minha cabeca) eu acredito que a cultura serah um dia um empecilho para o desenvolvimento social. Mas este dia estah muito, muito distante. Por enquanto eh mais facil organizar melhor a ONU, ou criar algum orgao substituto (da mesma forma que a ONU em si substituiu a fracassada Liga das Nacoes) que possa eficientemente governar a Terra como um todo. Pois assim seria muito facil proibir, no mundo inteiro, a construcao de armas nucleares, e o "metagoverno" teria direito de fiscalizar o seu unico grande pais.

Depois disso, comecemos "planificando" as culturas, mas aih vao me chamar de comunista e me enforcar em praca publica. Too bad...

(de novo, peco que perdoem a falta de acentos. Eu sei que o texto fica muito, muito feio sem eles :( )
--- Seção "Do dia" ---

Música do dia:
Yes - Yours is no Disgrace

Piada do dia:
Fato imbecil do dia:
Passei um bom pedaco da tarde me aventurando com meu primo pelo Campus central da UFRGS para fazer minha carteirinha. Foi engracao, porque parecia quest de jogo de RPG. A gente falava com uma pessoa, que nos mandava pra um lugar, dai a gente falava com o proximo que nos mandava pra outro lugar, etc. Isto tudo foi capitulado com uma espera de mais ou menos uma hora na fila pra pegar a carteirinha. Pelo menos a companhia estava deveras agradavel, nao eh mesmo? :)
Frase do dia:
"He who fights with monsters might take care lest he thereby become a monster. And if you gaze for long into an abyss, the abyss gazes also into you."
-Friedrich W. Nietzsche (esse cara eh o cara)